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Monday, April 30, 2007

Vidrar Vel Til Loftarasa - Sigur Rós

Estive a rever este vídeo e... esta música...

Acho que não é preciso dizer nada.

Sunday, April 29, 2007

Introspecção 1:22

Gostava de conhecer.
Gostava de te conhecer.
Gostava.

Mas,
Para quê todo o conhecimento se depois de morrer possa não me servir de nada?
Porque não vegetar uma vida inteira em frente à televisao, a olhar para ontem?
Se vamos todos acabar por morrer?!...

É complicado pensar nestas coisas.

Mas gostava de conhecer na mesma.
É uma questão de equilíbrio interior.
De me sentir bem, estimulado, motivado, fascinado, envolvido.
De me sentir completo enquanto estou vivo.

Nunca me iria sentir completo a ver o Manuel Luís Goucha.


...


É uma merda nós sermos capazes de pensar.

Wednesday, April 18, 2007

Bending The Bond


Today everyone was starting a new book.
Everyone was feeling the fresh first page of a new story.
And there I was, feeling different, and pressing buttons for answers.
Cause I don’t have a marker. I don’t have a cover.
I don’t know the place where it’s supposed to end.

I feel this germ-free-air-conditioned solitude.
I don’t love you and I never did,
But I found comfort by knowing I’m laying my head
On the same pillow you did last night.
Wasn’t I worth going home and kiss you goodnight?

And I can’t seem to understand if I miss you
Or miss the feeling of wholeness when I’m with you.
I’m just sure of what I’m not right now.
And there’s no time for being sad.
Though, I know, through suffering I’ll let me grow.

And through suffering I’ll let you know
That I’d like you never sober, if you please.
I was hoping you’d see me straight but I give up.
I’ll focus. And I’ll do the same to you.
Cause life’s a bitch and so am I.

Just for you to understand,
This is a cold-hearted way
Of bending the bond to my side.

Oh and by the way…
You won’t find love if you keep looking for a soul between his legs.
Este sol que vejo há-de ser tão mais belo noutros lugares...

... e é o mesmo ...


O que faz tudo parecer tão possível...

Monday, April 16, 2007

As águas de veneza derramam-se sobre o sol
Através de uma janela gigante.
A luz cheira a minha pele de baunilha,
Aviões partem para onde gostava de ir.
Pus o teu perfume ainda há bocado.
Sinto o teu cheiro antigo e já esquecido.
Tenho algumas saudades tuas, sim...
Mas mesmo assim é das manhãs mais bonitas da minha vida.
Oiço música de sonhos, de paisagens.
Dialectos que parecem não existir.

"Agaetis Birjun"

E eu vou ter que voar daqui.

Casa.



(obrigado Carolina e Catarina, por terem tornado esta viagem inesquecível.)

Monday, April 02, 2007

TRANSLADAÇÃO


Quero expirar a minha alma
Em rodopios de pó branco
E passá-la para ti.

Agora sente como sinto,
Verás que não minto
E escreve sobre mim.

Encosta os teus olhos fechados aos meus.
Inspira e sente-me entrar em ti.
Desligo e morro do meu corpo
Para ver as coisas como nunca vi.

Escreve linhas ambíguas de significado turvo,
Escreve aquilo que só eu sei perceber,
Partilha os teus medos com o mundo,
Porque nem tu os saberás ler.

Escreve com as minhas palavras!
Sente o total do que eu sinto,
Enquanto me apago de mim...

Assim vou-te entender.
Assim o sentido será único.
Assim seremos eu.

...


Como quero ser impossível...
Entregar-te a minha alma por umas horas...
Dormir sem ela e deixar-te escrever...
O meu corpo dormente...

Sim, escreve a olhar para o meu sono.

Mas se nessa altura estou dentro de ti,
O que poderás ver tu em mim?

Devolve-me a alma, então,
Que a vou tentar explicar...